sexta-feira, 29 de outubro de 2010

o mal do amor

O amor mata. E, ele mata, pelo simples fato de te viciar nele, assim como uma droga. Você não dorme mais, e tuas pernas pareçem não aguentar o peso do teu corpo. Seu coração num ritmo frenético, ás vezes, no meio do dia, assim, do nada, só de avistar uma pessoa. A cabeça roda, e a boca só consegue falar um nome. Dá uma vontade imensa de ter mais do que perto uma pessoa, e, faz você ficar pensativa e calada. Você ama, e, para isso, você nem precisa ser correspondido...Você apenas ama. Pode ser que você sinta nauseas, e os olhos cheios de lágrimas, pode ser que você tenha a impressão de poder ter feito mais, falado mais, ficado mais, abraçado mais, amado mais. Talvez você sinta tudo isso junto, talvez não sinta nenhum, mas você consegue amar assim mesmo. É qualquer coisa lembra aquele teu amor. O cheiro dele pareçe estar empregnado em toda parte? A voz dele assombra teu ouvido de repente? Não, tu não esta ficando maluca(o), pirando, ou tendo ilusões como muita gente te diz... Tu tá apaixonado(a). Tu tá com vontade de ter alguém pra chamar de teu, e ter do teu lado até quando o coração parar de bater por esta pessoa... Isso é normal. Na vida, a gente vai amar milhões de vezes, milhões de pessoas... O problema é quando vira obscessão, mania ou loucura, por que, por mais viciante que o amor seja, há mais vida além do amor...Há tua vida! E, tu não pode deixar de viver-la por mais amor que tu consiga sentir. O amor, infelismente, vai embora. E, leva, com ele, todo nosso coração... O amor resolve dar tchau, sem olhar pra trás...E aí, que vem as lágrimas, o arrependimento(Porque eu não fiz isso? Porque eu não o escolhi? Porque eu não me declarei? Porque, porque, são tantos porques nesta hora) e a dor... O amor deixa uma dor, um buraco no teu peito, e pareçe, que ele não só foi embora, como resolveu levar todo teu coração junto. E, por mais dolorido que ele seja, a gente continua vivendo...Vivendo o que? A vida. Porque há vida, sem amor.... Até encontrar outro sorriso, outro olhar, outra pessoa...E aí, começar tudo outra vez... Mas ai? Ai, já é outra história.

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